. . . Mas como o vento vem tão depressa . . .

Temos muitas lições a aprender com a Vida. Uma das que mais sou grata é a de não contar mais o tempo... o tempo que falta para algo chegar ou vir a acontecer. Aceitar que tudo é impermanente... como o vento agindo na formação desta bela nuvem numa linda e inesquecível tarde ensolarada nos pagos do Alegrete... o vento vinha vindo devagar... formando ondas que lembram o mar... poucos minutos e a Impermanência, Senhora Absoluta do tempo, muda toda a forma e não se vê mais as ondas do mar na nuvem bela... assim age para nos ensinar que não é só na nuvem que sentiremos sua atuação.

Não conto mais o tempo. Tenho procurado não esperar mais tanto do tempo. Tenho procurado aceitar mais a ação do tempo em minha vida, com suas idas e vindas impermanentes.

Hoje aprecio o silêncio de minha casa, até o gato entendeu este meu momento e dorme aconchegado aqui ao meu lado, gatinho companheiro... nada de estrepulias por hoje. Aprecio o silêncio externo e interno, um refúgio de minha alma. Respiro calmamente. O tilintar das gotas de chuva lá fora são para meus ouvidos como as partes I e IIc do The Köln Concert by Keith Jarret, acalmam meu ser. Os movimentos são lentos, como Tai Chi. E assim curto este sábado em mim.

Em breve... navio. Em breve... novo mundo. Em breve... novas aventuras. Em breve... novo estado de experiências.

O certo apenas é que trago cada um de vocês, amigos/família, em meu coração, e que suas positive vibrations me serão muito benéficas nesta jornada.

Gracias!!!

Beijo de coração,
Abraço na alma,
Sinfonia de silêncio,

Anita

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"... mas como o vento vem tão depressa ..." verso da música Os Segundos de Cidadão Quem